Startup incubada na UEPG recebe três prêmios em um mês

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O Clube da Robótica, startup incubada na Agência de Inovação e Propriedade Intelectual da Universidade Estadual de Ponta Grossa (Agipi-UEPG), fechou dezembro com três premiações. Na última segunda-feira (19), a empresa recebeu prêmio pela atuação inovadora e de destaque, da Prefeitura de Ponta Grossa; e o certificado de participação no programa Top 10 startups mais promissoras dos Campos Gerais, pelo Sebrae. No início do mês, cinco alunos do Clube foram premiados na modalidade teórica da Olimpíada Brasileira de Robótica (OBR 2022).

O Clube da Robótica trabalha na sede da Agipi há cerca de dois anos. “É uma satisfação termos startups incubadas conosco, como o Clube da Robótica, que incentiva outras a estarem aqui, em consonância com os interesses da Agipi”, enfatiza o diretor Rodrigo Simionato. A Agência tem como missão principal a gestão de políticas institucionais de inovação tecnológica e propriedade intelectual, além de promover a articulação com o setor empresarial, no desenvolvimento de produtos, processos e serviços inovadores. “Estamos abertos a outras empresas que queiram conversar conosco, podemos auxiliar desde o início, para que esta ideia seja efetivamente convertida em ações de inovação”, complementa.

Para o CEO do Clube, Evandro Kafka, a premiação da Prefeitura e Sebrae, na mesma noite, mostra que a empresa está no caminho certo. “Estamos fazendo a diferença na cidade, na inovação, conhecimento e aprendizado para as novas gerações”. Evandro ainda destaca o apoio que a Agipi fornece no desenvolvimento do trabalho. “A gente está há um bom tempo aqui no Hub e temos todo o suporte, com espaço e auxílio no que mais precisamos, o que sem dúvidas faz a diferença e deixa essa jornada do empreender mais fácil”.

Olimpíada Brasileira de Robótica

A OBR possui duas modalidades – prática e teórica, com competições e provas em todo Brasil. Dos cinco alunos premiados, dois ficaram no pódio nacional, com medalhas de prata e bronze; e três receberam medalha de honra ao mérito.

Rafael Aoki Fugimoto subiu ao pódio nacional com a medalha de prata. Melissa, mãe do aluno, conta que Rafael fez a prova com base nos conhecimentos adquiridos nas aulas de robótica. “Sem neura, sem bitolar e sem pressão de pais para estudar ou praticar para aquela determinada prova. Então sempre que vem uma medalha, sabendo que foi por mérito próprio dele, é um orgulho imenso!”, afirma. 

A família é de Jaguariaíva e passou dois anos no trajeto ida e volta para Ponta Grossa, para que Rafael tivesse aulas de robótica. “O Clube da Robótica veio através da indicação de uma amiga, cujos filhos também gostavam da atividade. Depois de terem passado por dois professores diferentes, [os alunos] se encontraram e descobriram como a robótica é interessante”. 

A premiação com medalha de bronze para Joaquim Felipe Duarte veio como surpresa para a mãe, Marta. “Quando o Joaquim foi convidado para participar da Olimpíada, achamos que ele ainda não deveria participar, pois estava há apenas dois meses na robótica”, recorda. Após conversa com o professor, veio a tranquilidade para participar. “Foi uma grande surpresa, mas também uma grande alegria! Foi muito bom ver o sorriso grande que surgiu no rosto do Joaquim, quando contei para ele o resultado”, comemora.

Evandro destaca que as aulas de robótica são uma ferramenta muito importante para o desenvolvimento intelectual e pessoal das crianças e adolescentes. “O estudo da robótica desde a infância leva o aluno a desenvolver confiança, perceber que pode construir suas próprias ideias usando tecnologia e não ser apenas um consumidor”.

Texto e fotos: Jéssica Natal | Colaboração sobre a OBR: Cristina Gresele


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