Acadêmicos de Medicina UEPG debatem atendimentos em urgência e emergência

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O último final de semana (4 e 5) foi de aprendizado extra para acadêmicos de Medicina da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG). A Liga Acadêmica de Urgência e Emergência promoveu a primeira edição do Med Emergência Cirúrgica. O evento ofereceu treinamento de urgência e emergência cirúrgica, além de debate sobre doação de órgãos. Cerca de 100 participantes, do primeiro ao sexto ano de medicina, realizaram as atividades nos dois dias de evento.

O treinamento de urgência e emergência teve enfoque no atendimento a pessoas politraumatizadas, que sofreram queimaduras intensas, com tórax instável ou abdômen agudo, conforme explica o acadêmico do terceiro ano de Medicina e organizador do evento, Elder Dalazoana Filho. “Proporcionamos uma experiência para que eles possam praticar o conhecimento que tiveram nas aulas teóricas, além do conhecimento teórico sobre transplantes de órgãos, que costuma ser um tema muito importante, mas que não é trabalhado de forma específica no curso”, explica.

O treinamento em emergência cirúrgica precisa ser feito de forma contínua, segundo Elder. “Os conhecimentos adquiridos no curso precisam ser complementados por atividades extracurriculares e o evento cumpriu esse objetivo. Os acadêmicos aumentarem seu conhecimento e suas habilidades práticas”, ressalta. Para o aluno, o evento foi além das expectativas. “A participação foi grande e todos que se inscreveram compareceram, o pessoal gostou bastante e falou que foi tudo muito proveitoso, e a equipe já pensa em uma segunda edição para o ano que vem”, completa.

A assistente social Ines Chuy Lopes, diretora da seção técnica assistencial do Hospital Universitário (HU-UEPG), palestrou sobre doação de órgãos no primeiro dia de evento. “Foi um encontro bastante produtivo, por é importante que os acadêmicos tenham essa visão do trabalho multiprofissional”, explica. Segundo ela, os alunos aprenderam sobre o trabalho da equipe multi em ambiente hospitalar, unidades básicas e outras instituições de saúde. “A discussão foi bem ampliada, comentamos que eles podem ser gestores, o que é um papel bastante importante em propiciar para os municípios e instituições os meios necessários para que o trabalho ocorra de maneira adequada”, completa.

Texto: Jéssica Natal | Fotos: Maurício Bollete


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