31 anos de história: Marilda é uma das ‘tias do RU’ há mais tempo na UEPG

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A UEPG faz parte da história de muitas pessoas que passaram por aqui, seja como aluno, professor ou funcionário. Da mesma forma, muitas histórias constroem a Universidade Estadual de Ponta Grossa e contribuem para que ela seja a potência que é hoje. Uma dessas histórias de vida, que se confunde com a própria história da UEPG, é a de Marilda de Paula, colaboradora há 31 anos no Colégio Agrícola Estadual Augusto Ribas (Caar).

“Eu entrei aqui no ano de 1991 por contrato. Aí no mesmo ano eu fiz concurso e fui efetivada e estou todos esses anos aqui, sempre no Colégio Agrícola, desde quando comecei”, relata Marilda. Segundo a servidora, tantos anos de convivência e trabalho geram apego ao Colégio. “Trabalhei anos na limpeza e depois vim aqui pra cozinha, sempre aqui no Colégio. A gente vai acostumando”.

Há seis anos trabalhando no Restaurante Universitário da UEPG Uvaranas, Marilda demonstra gratidão pela trajetória vivida: “Eu tenho muito que agradecer, porque tudo que conquistei hoje é graças ao meu trabalho”. No RU, Marilda explica que se aprende e se faz um pouco de cada processo evolvido nas refeições preparadas, desde o início do preparo dos alimentos, ao atendimento da comunidade e limpeza. “Nós trabalhamos por escala. Um dia você serve, outro fica na parte da salada, lava a louça, vai pro tanque, escolhe feijão. Então a gente faz de tudo um pouco, um ajuda o outro”, explica.

O sentimento de união não se dá apenas nos processos do trabalho. “Conheço bastante gente aqui, é como uma família, sabe como?! Lógico que a gente às vezes têm as diferenças, porque não somos perfeitos, mas é uma família. Sempre pronto a ajudar o outro, a estender a mão, eu me sinto muito acolhida”, relata. O reconhecimento e carinho não vêm só dos colegas, mas também de alunos e servidores. “Sabe que eu acho bem importante, pra mim significa bastante, porque às vezes a gente anda na rua e você escuta ‘oi, tia’, às vezes tá no mercado ‘oi, tia’, aí você olha ‘ah, eu estudei em tal curso’, ‘ah, eu estudei no Colégio Agrícola lá em 95’, ou ‘nos anos 2000’, e você nem lembra mais, mas eles guardam a fisionomia da gente como ‘tia’, é a ‘tia do RU'”, conta Marilda.

Além disso, novas histórias na UEPG podem iniciar na família de Marilda, “Tenho dois filhos que estão tentando o Vestibular e estão pensando em estudar na UEPG”, relata. Para ela, fazer parte da UEPG é gratificante e sua trajetória de trabalho muito significativa. “31 anos de UEPG pra mim é mais da metade da minha vida que eu passei aqui, então pra mim significa muito”, afirma.

Nesses 31 anos de UEPG e Colégio Agrícola, Marilda pôde acompanhar de perto as pessoas que passaram por aqui e as mudanças que ocorreram com o passar do tempo. Mudanças que ela avalia como positivas. “Eu acho que a  UEPG mudou pra melhor, porque quando eu entrei aqui no Colégio, nos anos 90, tinha o curso de Economia Doméstica. Então as meninas eram educadas a serem donas de casa. Hoje elas têm um Técnico em Agropecuária e muitos alunas que saem daqui fazem Zootecnia ou Agronomia”, avalia.

Por fim, a servidora reafirma sua gratidão pela história cultivada na UEPG: “Não imaginei que eu ia ficar tantos anos na UEPG, porque eu saí de um serviço em que eu estava há sete anos e dei um tiro no escuro pra trabalhar aqui por um ano, porque eu era contratada só por esse período. Aí que naquele mesmo ano saiu o concurso e eu fui efetivada, mas valeu muito a pena, valeu a pena ter conquistado”.

Texto e fotos: Cristina Gresele

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