PET-Engenharia de Alimentos promove ações de ensino, pesquisa e extensão

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“Não há como vestir a camisa e não sair transformado”. É o que garante a acadêmica Caroline Vantroba, que participa do Programa de Educação Tutorial (PET) do curso de Engenharia de Alimentos. Uma formação ampla e completa é o que o PET, uma modalidade de investimento em um grupo de alunos para desenvolver ações de ensino, pesquisa e extensão em cursos de graduação, oferece para os acadêmicos envolvidos. Na Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), os cursos de História, Engenharia de Alimentos e Química contam com o Programa.

A professora Deise Rosana Silva Simões, tutora do PET Engenharia de Alimentos e vice-coordenadora do curso de graduação, explica que o programa é fundamental para a formação dos alunos envolvidos e as atividades são discutidas e decididas em conjunto, a partir da observação das necessidades do grupo. “Estimula-se os alunos a terem perfil crítico, empreendedor e proativo, além do incentivo para promoção das atividades aos demais alunos do curso e instituições parceiras, tornando evidente a maior interação entre os acadêmicos e valorização do grupo PET no curso, na instituição e na comunidade”, conta a professora.

Oralidade, preparação de conteúdos de qualidade, realização de desafios e conquista de confiança, autoestima e superação. Esses são alguns dos benefícios das atividades desenvolvidas pelo Programa. Somente no último mês (agosto de 2021), o PET Engenharia de Alimentos desenvolveu cursos, atividades com escolas locais, palestras online, projetos nas redes sociais e apresentação de trabalhos científicos em eventos nacionais.

Nas redes sociais, o Programa desenvolve ações educativas, como “Vida de Engenheiro”, que conta a história de egressos do curso, e “Descobrindo com PET”, que tira dúvidas e esclarece fake news sobre temáticas relacionadas a alimentos. “A diferença entre Espumante, Champagne e Frisante”, “A diferença entre Vinho Tinto, Branco e Rose”, “A diferença entre Cerveja e Chopp”, “A diferença entre Sal Marinho, Refinado e do Himalaia”, “A diferença entre Açúcar Refinado, Demerara e Mascavo” e “A diferença entre Vegetarianismo e Veganismo” foram temas abordados nesse quadro.

“Os petianos planejam e executam atividades promovendo a desenvoltura, as habilidades, a superação dos desafios, a aplicação de ferramentas computacionais, além do aprofundamento do estudo dos temas de trabalho”, complementa a professora. As ações atingem todas as séries do curso, além da comunidade externa. Ela assegura: a formação dos “petianos” é um diferencial no mercado de trabalho, já que as atividades desenvolvem habilidades profissionais, humanas, sociais e de liderança. “Diversas ações proporcionam comprometimento, planejamento de atividades, desenvolvimento da responsabilidade social, formação humana e senso crítico, organização e execução”, aponta.

É com base na relação entre ensino, pesquisa e extensão que o Programa busca capacitar os alunos para o mercado de trabalho. “Com certeza, meu crescimento nos aspectos profissionais, acadêmicos e cidadãos ao longo dos anos foi significativo”, conta Caroline, que participa do grupo desde 2018. Ela destaca a importância de sair da zona de conforto para desenvolver novas habilidades e competências. “Por meio dos cursos, treinamentos, reuniões, pesquisas e organizações de eventos pude aprimorar minha capacidade de gestão de tempo, oralidade, comunicação, senso crítico, proatividade, liderança e trabalho em equipe”, comemora.

Texto: Aline Jasper | Fotos: Arquivo Pessoal


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