“Estamos aqui para te ouvir”: conheça o trabalho da Ouvidoria da UEPG

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16 de março é Dia do Ouvidor, profissional que faz a intermediação das relações entre os órgãos públicos e a população. As portas da Ouvidoria estão abertas para toda a comunidade na Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), Hospital Universitário (HU-UEPG) e Hospital Universitário Materno-Infantil (Humai). O espaço tem como finalidade ouvir, encaminhar e acompanhar críticas e sugestões, funcionando como um canal de comunicação entre a Universidade e a comunidade interna e externa.

“Estamos aqui para te ouvir”, resume a ouvidora Rosaly Machado, sempre a postos para receber professores, servidores, estudantes e todos aqueles que usam os serviços prestados pela Universidade. É um serviço gratuito de natureza mediadora. “A Ouvidoria quer ouvir, para aconselhar, conciliar e buscar um entendimento entre as partes envolvidas”, reforça a ouvidora Rosely Machado. “Os casos nunca vão diretamente para sindicância ou processo administrativo, há muita conversa antes disso. Estamos prontos para ajudar e intermediar os conflitos”. 

“Nesta data importante, a UEPG valoriza o trabalho realizado por esta Ouvidoria desde 2008”, enfatiza o reitor da UEPG, professor Miguel Sanches Neto. “Agradeço à atual ouvidora, Rosaly Machado, e aos que a antecederam: Luiz Antônio Brandalise, Joani Alves Ferreira, Lorena Lopes, Paulo Eduardo Redkva e Milton Aparecido Anfilo. Este é um espaço importante para a Universidade, que media conflitos e busca soluções conciliadoras”.

O que chega pelo site é filtrado pela Controladoria Geral do Estado (CGE) e repassado à Ouvidoria. Em casos graves, a Ouvidoria é acionada imediatamente, mas em geral o tempo de retorno é de três a quatro dias. As informações podem ser passadas de forma anônima, sigilosa ou identificada. Sugestões para melhorar a qualidade dos serviços são muito bem-vindas, mas a Ouvidoria também está apta a receber casos de assédio moral, assédio sexual e qualquer outro problema que a pessoa considere pertinente, que esteja afetando seu desempenho profissional e tenha consequência em sua vida pessoal. “Às vezes, há pessoas que estão sofrendo com esses problemas, estão encurraladas e não denunciam por ter medo de falar ou se expor. Estamos aqui para ajudar e cuidar. Não é preciso ter medo ou vergonha, e as informações serão tratadas de forma sigilosa”. 

“Muitas vezes as pessoas sentem medo de vir até a Ouvidoria e fazer a denúncia, por um tabu de que serão identificadas”, explica. “Mas a intenção é ajudar, encontrar algo que não está em conformidade e auxiliar na correção do que está errado”. 

Existem casos que vão para sindicância e as partes envolvidas são chamadas. O regimento interno da UEPG prevê sanções disciplinares pelos atos praticados contra a integridade física e moral de alguém, que podem ser aplicadas em qualquer membro da comunidade universitária, acarretando advertência, repreensão, suspensão e exclusão, de acordo com a gravidade. Mas, em geral, há acertos e conciliação. Se houver necessidade, a pessoa também é encaminhada para psicólogo ou assistente social. 

“Mais de 95% dos casos são resolvidos. Em 5% dos casos, há desistência da pessoa que deu início ao processo”, conta Rosaly. “Dúvidas também podem ser tiradas na Ouvidoria, até mesmo sobre folha de pagamento e benefícios. Se não soubermos a resposta, corremos atrás das informações junto às pró-reitorias ou aos departamentos responsáveis por aquele assunto”.

Rosaly explica que, do Hospital Universitário, surgem com frequência reclamações sobre questões envolvendo internamentos e espera na fila que passam pelo conhecimento da Ouvidoria, mas são resolvidas internamente dentro da própria instituição de saúde. “Mas outras questões envolvendo professores, servidores, alunos e o público geral da UEPG são de responsabilidade aqui da Ouvidoria setorial. A média é de 10 mensagens por mês com demandas do HU. Precisou, estamos aqui”, enfatiza.  

A UEPG também mantém ativa a campanha Assédios Plurais, contra qualquer tipo de violência dentro da instituição. A Ouvidoria tem um importante papel de receber e dar andamento às denúncias. Em casos de assédio, a orientação é que venha tudo documentado, com provas e testemunhas, se possível.

Divida seus problemas e busque ajuda. A Ouvidoria é um espaço aberto para todos os servidores, estudantes e também para a comunidade que utiliza os serviços oferecidos pela UEPG. 

O atendimento pode ser feito de forma presencial, na sala 56 no Bloco da Reitoria, no Campus de Uvaranas, das 8h às 17h, com intervalo de almoço. Quem preferir também pode entrar em contato pelo telefone (42) 3220 3184, pelo e-mail ouvidoria@uepg.br ou no site da UEPG, neste link. O Hospital Universitário conta com Ouvidoria própria, pelo (41) 3330-4414, e-mail hu.ouvidoria@uepg.br, atendimento online e urnas disponibilizadas no HU e HUMAI.

Foto: Sandrah Souza Guimarães | Fotos: Fábio Ansolin


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