Os primeiros passos profissionais de Ana Barbosa

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Do Núcleo de Tecnologia de Informação da Universidade Estadual de Ponta Grossa, é gestada uma estrutura de internet, computadores e sistemas que se expandem além dos campi da UEPG. A equipe, composta por 23 profissionais, mantém a Universidade conectada consigo e com as outras instituições. Para isso, é necessária uma infraestrutura de sistemas que organizem essas conexões.

Ana Carolina Abreu Barbosa, residente técnica em Gestão Pública, é uma das profissionais que integra o grupo de desenvolvimento de sistemas. Natural de Ponta Grossa e com 28 anos de idade, Ana é graduada em Engenharia de Computação na UEPG. Ela relata que teve um contato precoce com a Informática, por causa do seu irmão, que fez um curso técnico. “Mas em 2014, quando entrei no curso, já se discutia a necessidade e a escassez dos profissionais de Computação. Essas coisas fizeram que eu me interessasse pela profissão”.

Anteriormente, Ana foi estagiária na área de suporte. O NTI é o seu primeiro contato profissional com a área de desenvolvimento. “Minha função dentro do NTI é de desenvolvedora, o que se enquadra dentro da manutenção de sistemas prestada pelo órgão”, explica Ana. “Minhas tarefas diárias incluem trabalhar em funcionalidades para os sistemas mantidos pela UEPG, sejam elas funcionalidades novas, que o NTI ou outro órgão precise, ou já existentes que precisam de correção”.

O Programa de Residência Técnica em Gestão Pública, pelo qual Ana é contratada, oferece dois anos de experiência profissional em órgãos públicos e uma pós-graduação. Na 3ª edição, os bolsistas do programa integram o quadro de profissionais de vários órgãos da UEPG e do Hospital Universitário. O aspecto profissional do Programa iniciou em julho de 2020 e finaliza em julho de 2022.

Ana reconhece que teve altas expectativas do trabalho no NTI. “O órgão é responsável pelo suporte técnico de toda a UEPG. Saber dessa demanda certamente pesou na reflexão sobre o papel que eu exerceria dentro da equipe, já que diferentes respostas são esperadas de nós”, adiciona. “Eu sabia que a experiência que eu adquiria como residente seria inigualável para a minha profissão”. E foi. A experiência dentro do NTI foi tão incentivadora a motivou a continuar na função de desenvolvedora. “A residência me fez perceber que a contribuição direta com sistemas de informação é uma grande paixão pessoal”, reflete. Após o fim desta experiência profissional, Ana pretende ficar atenta a possíveis vagas no NTI e quer continuar como desenvolvedora, seja no serviço público ou no setor privado.

De qualquer forma, Ana deseja que o Programa da Residência continue e novas vagas sejam abertas. “O programa beneficia todos que participam e poderá continuar trazendo resultados significativos tanto para o órgão como para outros profissionais da área que decidirem seguir nessa trajetória”, considera. O diretor do NTI, Luiz Gustavo Barros, espera que a experiência dela no NTI tenha contribuído positivamente na trajetória profissional de Ana. “Ela trabalha muito bem, sempre com dedicação”, descreve.

No NTI, Ana participou do desenvolvimento do Sistema de Eventos da instituição, com o qual já tinha tido contato como estudante. Para ela, essa é uma experiência única, trabalhar com duas visões importantes no desenvolvimento de sistemas: a visão técnica – da profissão, da residência e do contato com os servidores – e a visão de usuário. “Assim, pude aplicar conceitos de funcionalidade mas também de usabilidade em sua manutenção, o que, como consequência, vem a fornecer uma experiência mais agradável ao usuário final”, detalha.

Agora, Ana integra a equipe que desenvolve o sistema PosAcad. “Atualmente, o controle dos cursos de pós-graduação da instituição não é integrado, cada programa utiliza suas próprias formas de gerenciamento”, fala. A residente explica que a ideia desse sistema é unificar registros e controles para os programas e seus cursos, coordenações, secretariados, docentes e discentes. O sistema e suas funcionalidades ainda estão em desenvolvimento.

A prestação de suporte ao ensino remoto e à consulta para reitor não fez parte das atividades, mas percebeu a importância do NTI para toda a Universidade e a sua relevância regional. “Recebemos elogios até de outras universidades. Foi muito legal poder presenciar esse esforço e seu devido reconhecimento”, expressa.

Para Ana, é essencial agradecer a UEPG. “Foram, ao todo, 8 anos junto à instituição e grande parte da minha formação acadêmica, profissional e pessoal foi construída aqui. Espero que minha pequena contribuição junto ao NTI possa retribuir todo o conhecimento que me foi concedido”, continua. “Desejo que os projetos como o Restec não sejam descontinuados e que outras experiências, igualmente enriquecedoras, sejam cultivadas”, completa Ana.

Texto: William Clarindo | Fotos: Fabio Ansolin

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