Humai e HU trabalham parto seguro em Dia da Segurança do Paciente

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Debaixo do chuveiro. Foi assim que Aline Mayara Pinheiro teve seu bebê no Hospital Universitário Materno-Infantil (Humai). Depois de 12 horas de trabalho de parto, Arthur nasceu conduzido por Aline e a equipe de enfermagem do Hospital. A alegria da mãe ao segurar seu bebê nos braços é por conta, também, da segurança e respeito passados pelos profissionais durante o atendimento. “Foi essencial ter uma equipe assim para me ajudar”, comemora Aline. Nesta sexta-feira (17), o Hospital Universitário Materno-Infantil (Humai) e Hospital Universitário (HU) realizaram atividades para o Dia Mundial da Segurança do Paciente. Neste ano, o tema é ‘Aja agora para um parto seguro e respeitoso’. O dia faz parte do Setembro Laranja, que reforça importância do cuidado para a redução de danos evitáveis.

Arthur nasceu rápido. “Eu já sabia dos procedimentos para apressar o parto, mas a hora que senti que a dor estava apurando, fui pro chuveiro e chamei a enfermeira”, relembra Aline. Seu bebê nasceu 1h17 da manhã. “Sempre me trataram com calma, conversavam comigo e foram me orientando. Me senti tão segura que ter meu bebê no chuveiro pareceu muito natural para mim”. Aline comemora o fato de ter seu primeiro filho em um Hospital que respeitou seu momento de trabalho de parto. “Foi maravilhoso finalmente me tornar mãe, depois de tantos problemas para engravidar. E estar acompanhada de uma equipe tão sábia e respeitosa fez toda a diferença, pois estavam todo o tempo me apoiando”, ressalta.

O relato de Aline não é o único. Janaína [que autorizou a entrevista sem o sobrenome] também teve sua filha de parto natural no Humai. “Na hora do parto tive a liberdade de escolher a posição em que mais me sentia confortável”, conta. A filha de Janaína nasceu e foi direto para seus braços receber o leite materno. “Meu esposo nos acompanhou e ajudou a cortar o cordão umbilical. Tivemos apoio e orientação maravilhosas da equipe do Hospital”, adiciona. A qualidade no atendimento se reflete em números. De janeiro a agosto de 2021, foram realizadas 2.315 internações e 9.443 atendimentos somente no Pronto Atendimento de Obstetrícia, com uma média mensal de 1.200 atendimentos.

“Durante toda a gestação eu me pegava pensando como seria na hora do parto”, conta Célia. A cada mulher que conversava, ela ouvia um relato diferente, o que lhe causava mais medo de como o parto seria. A partir de então, ela se preparou. “Fizemos plano de parto e busquei leis que me amparassem, para que o parto normal fosse respeitado”, explica. No dia de dar à luz, ao chegar no Hospital, Célia foi amparada pela equipe de enfermagem do Humai. “Elas fizeram do nosso parto um momento maravilhoso. Não apresentei meu plano, mas tudo que planejei as enfermeiras fizeram”. Segundo ela, o Hospital respeitou a permanência do seu marido durante o parto e soube a conduzir nos intervalos das contrações. “A calma no falar, a paciência, foi o que fez desse momento algo tranquilo e maravilhoso, sou muito grata por toda a equipe do Humai”.

Ações

As ações referentes ao Dia Mundial da Segurança do Paciente aconteceram no Humai e no Ambulatório Materno-Infantil do Hospital Universitário (HU). “As ações realizadas em todos os setores do hospital, que prestam assistência direta e indireta ao paciente, foram pautadas em orientações sobre o tema, enfatizando também as metas internacionais da segurança do paciente”, explica Nelizi de Paula Aires, enfermeira coordenadora do Núcleo de Segurança ao Paciente. Servidores de todos os setores receberam orientações, com painéis ilustrativos, distribuição de adesivos e folders explicativos sobre Núcleo de Segurança do Paciente e o sistema de notificações.

Segundo Anna Stremel, enfermeira do Humai, o Hospital segue seis diretrizes que garantem a segurança da mãe e do bebê:  acompanhamento materno e neonatal por um profissional durante todo o período de permanência; respeito ao direito da mulher e da família à informação do cuidado prestado; assistência que leva em consideração os aspectos sociais da paciente; transporte interno em cadeira de rodas ou maca; identificação de leito e prontuários, assim como pulseira para mãe e filho; direito a um acompanhante e doulas da sua escolha; autonomia orientada para escolha do tipo de parto; tipagem sanguínea do recém-nascido; e manejo de possíveis emergências obstétricas. “Sempre buscamos deixar a paciente confiante e tranquila de tudo o que está sendo realizado. Assim, prezamos pela segurança momento do parto, o que reflete em uma assistência com diminuição de eventos adversos que possam prejudicar a qualidade do atendimento”, finaliza.

Texto e Fotos: Jéssica Natal


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