Atividade do Clube da Robótica une arte e ciência no Hub de Inovação da UEPG

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A arte se uniu à ciência na última quinta-feira (11), no Hub de Inovação da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG). Alunos dos cursos de Artes Visuais, Música e Engenharia de Software participaram da atividade ‘Arte em Movimento – Pêndulo de Foucault’, organizada pelo Clube da Robótica, em parceria com o Programa de Pós-graduação em Ensino de Ciências e Educação Matemática. A oficina faz parte do 2º Workshop Diálogos Arte e Ciências na Pós-Graduação.

Antes de pegar na tinta e papel, ciência não faltou para os participantes, que aprenderam sobre o que é o Pêndulo de Foucault – uma experiência concebida em 1851 para demonstrar a rotação da terra em relação a seu próprio eixo. O objetivo da atividade era simular em telas o desenho que o Pêndulo faz, o qual consiste em um dispositivo composto por uma massa suspensa por um fio, onde seu ponto de apoio é livre para girar. O resultado da rotação ficou colorido com tinta guache.

“Essa atividade nada mais é que um retorno para a sociedade, de uma startup que é incubada na UEPG e que utiliza recursos da instituição”, destaca Evandro Kafka, chefe do Clube da Robótica e organizador da atividade. “Essa oficina foi exatamente com esse propósito, dar esse retorno para o pessoal de artes e mestrado, para poder compartilhar esse conhecimento artístico e colocar um pouco de física, matemática e engenharia no processo”.

Antes da oficina iniciar, a equipe colocou à disposição as telas, fios e copos com tinta para o experimento. A ideia da atividade surgiu de Leandro de Andrade, estudante de Engenharia de Software e integrante do Clube da Robótica. “Achamos que seria interessante unir os dois mundos, sou da área de exatas, mas também acho muito legal essa parte artística. Como fiz um material sobre os sistema solar, aproveitamos para nos aprofundar sobre o Pêndulo de Foucault”, relata.

O fim da atividade científica rendeu telas artísticas, com cores variadas. “É muito bom participar de atividades interdisciplinares, envolvendo a arte e a ciência, trazendo o fator artístico, unindo o útil ao agradável”, ressalta Smailen Kauê de Oliveira, mestrando de educação e formado em Artes Visuais. Ser artista às vezes depende de meios para expressão, segundo ele. “Como somos de artes visuais, gostamos de nos expressar, mas tem vezes que não sabemos as ferramentas necessárias. E aqui, com a ciência para colaborar, é bem agradável”, finaliza.

Texto e fotos: Jéssica Natal


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