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No dia 3 de dezembro, aconteceu o VI Colóquio sobre os direitos da Pessoa Idosa. O evento foi realizado pelo projeto de extensão Núcleo de Assistência Social, Jurídica e de Estudos sobre a Pessoa Idosa (NASJEPI), do Departamento de Serviço Social da Universidade Estadual de Ponta Grossa. O tema desta edição foi a “Violação de direitos e a violência”, abordado numa mesa de discussões conduzida por pela Procuradora de Justiça Rosana Beraldi Bevervanço, Coordenadora do Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça (Caop) de Defesa dos Direitos do Idoso e da Pessoa com Deficiência e por Maria Lúcia Filizola, mestre em gerontologia e representante da Pastoral do Idoso.
A coordenadora do Nasjepi, professora Maria Iolanda de Oliveira, afirma que o evento promoveu a reflexão sobre os direitos mas também sobre a violação de direitos e situações de violência enfrentadas pelas pessoas idosas. “Buscamos a sensibilização para a violência como uma das violações dos direitos fundamentais preconizados pelo estatuto do idoso e fazer a mobilização para a enfrentamento e superação dessas situações de agressão”. A cada edição, segundo a professora, o evento amplia a participação de órgãos públicos e instituições privadas para o levantamento de propostas que, no futuro, possam se efetivar como política de atendimento à pessoa idosa em Ponta Grossa. “O ideal seria uma política que oferecesse às pessoas idosas alternativas de atendimento como centro-dia, casa-lar, famílias acolhedoras, além do que temos hoje que são os centros de convivência e de longa permanência”, detalha Maria Iolanda.
De acordo com a organização, a violência contra o idoso vai desde a negligência até física, emocional, sexual e financeira. “Não são raras as situações em que as pessoas idosas são vítimas de cárcere privado, abandono material, apropriação indébita de bens, pertences e objetos, tomada de suas residências, coações, ameaças e morte. Daí a importância de se propiciar espaços em que a violência contra as pessoas idosas seja discutida, tanto entre os profissionais e instituições que atuam junto a esta parcela da população, quanto entre as pessoas idosas que são sujeitos vulneráveis aos mais diversos tipos de violência”, afirma a coordenação do Colóquio. 
Texto e Fotos: Luciane Navarro
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