Cesta básica fica 1% mais cara em Ponta Grossa, aponta pesquisa da UEPG

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A cesta básica em Ponta Grossa ficou 1% mais cara em agosto. O cálculo é do Núcleo de Economia Regional e Políticas Públicas, da Universidade Estadual de Ponta Grosa (Nerepp-UEPG), que leva em conta o preço das compras realizadas por meio do serviço de delivery dos supermercados. Dos 33 produtos que compõem a cesta, o produto com maior elevação foi a batata, que ficou 26,81% mais cara. Em agosto, a cesta básica passa a custar R$ 697,07, o que representa 63,37% do salário mínimo.

Dentre os produtos, o desinfetante foi o produto que apresentou maior queda de preço, ficando 16,65% mais barato. Dos cinco grupos que compõem a cesta básica, o que apresentou maior aumento de preço foi o “Hortifrutigranjeiro” (6,64%), mesmo a banana ficando 6,59% mais barata. No grupo “Alimentação Geral”, o açúcar foi o produto que ficou mais caro, com elevação de 13,71% e o feijão 3,13% mais barato. O grupo “Carnes” apresentou queda de 4,48%, com a carne bovina ficando 7,52% mais barata. O grupo “Higiene” não apresentou queda de preços nos produtos e o creme dental ficou 4,68% mais caro. O grupo “Limpeza” teve queda de preço (7,27%), sendo a água sanitária o produto mais caro, com aumento de 5,35% no valor.

 A pesquisa caracteriza o consumo básico de alimentação, higiene e limpeza de famílias com 3 membros em média, com renda de 1 a 5 salários mínimos e residentes em Ponta Grossa. O Índice Cesta Básica (ICB) não deve ser confundido como aferidor de inflação, além de ser exclusivo para representar as compras feitas no muncípio.

Texto: Jéssica Natal | Foto: AEN


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