Amor como tempero: servidores relatam sobre o trabalho nos Restaurantes da UEPG

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Cozinhar para o outro é um ato de amor. O sentimento está presente na rotina de trabalho dos cozinheiros e cozinheiras dos Restaurantes da Universidade Estadual de Ponta Grossa. No Dia do Cozinheiro, comemorado nesta terça-feira (10), os servidores destacam a dedicação na rotina e que o principal tempero para deixar a comida saborosa é o amor.

Arroz, feijão, mistura, carne, salada, sobremesa e suco. O prato produzido pelo RU busca suprir todas as necessidades nutricionais de uma pessoa. Para Marcelo Hartmann, Chefe da Divisão RU do Colégio Agrícola Augusto Ribas (CAAR), cozinhar bem vai além de dominar técnicas culinárias. “Cozinhar para outras pessoas é demonstração de afeto, é o que dá sabor para a vida delas. Hoje, por exemplo, teve quirera, um prato simples, mas que foi feito com dedicação e que vai dar o sustento para as pessoas hoje”, relata.

A rotina é corrida, mas feita com prazer, de acordo com Hartmann. “Atendemos estudantes do Colégio Agrícola e UEPG, então começamos a nossa rotina às 5h da manhã, para servir o café”, explica. Somente em Uvaranas, são servidas cerca de 1300 refeições por dia, com uma equipe de 19 pessoas, divididas entre cozinheiros e auxiliar de cozinha. Marcelo não esconde o orgulho de atuar em um setor que contribui para  ensino. “O processo de aprendizado demanda energia das pessoas, então nós trazemos a a comida para sustentar esse aprendizado. Com uma alimentação boa, sadia e de qualidade, os alunos terão uma boa base para trilhar um caminho de sucesso”.

Marilda de Paula é uma das servidoras que chega às 5h para servir o café da manhã aos alunos do Colégio Agrícola. O retorno das aulas 100% presenciais, segundo ela, reacendeu  o ânimo da equipe em correr para entregar a refeição no horário estabelecido. “E eles comem muito bem, pois colocamos amor e dedicação em cada prato”. O fato da ligação sentimental que as pessoas têm com o RU é que a comida lembra a comida de mãe, de acordo com Marilda. “É um prato simples, com comida do dia a dia, e entregamos sempre no horário certo. Por isso, é muito gratificante ter esse reconhecimento pelo nosso trabalho”, frisa.

Saciar a fome das pessoas através do trabalho é uma dádiva para Silda. Bueno, que atua no RU Central. Servidora há 28 anos na UEPG, ela ressalta que trabalhar para alimentar a comunidade universitária é gratificante. “Chegamos 07h30 e saímos 19h30, servindo almoço e janta e é muito emocionante ouvir ‘tia, tua comida é igual a da minha mãe’ ou ‘essa comida tá tão boa vou voltar para jantar'”, relata. Para além das técnicas de cozinha e temperos, o que faz uma boa comida é o amor.  “Cozinhar é amor e é gratificante a pessoa gostar do que você faz, eles sempre elogiam. Tenho muito orgulho de dizer que trabalho aqui no RU”, comemora Silda

Texto e Fotos: Jéssica Natal


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