UEPG debate flexibilização do regime acadêmico

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A Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) promove um debate sobre propostas para flexibilização do regime acadêmico. A discussão acontece na próxima quarta-feira (23), no Grande Auditório do Campus Central, a partir das 14h. Além de coordenadores de curso de graduação, professores e representantes de centros e diretórios acadêmicos, podem participar da discussão membros da comunidade acadêmica. Todos os participantes terão direito a fala dentro do debate.

No encontro, a comunidade acadêmica poderá debater aspectos didático-pedagógicos de mudanças que estão sendo estudadas na estruturação dos cursos de graduação, para implementação da flexibilização do regime acadêmico, tornando-o mais próximo das necessidades pedagógicas do mundo atual e das necessidades do corpo discente.

O foco das propostas de flexibilização é atrair mais estudantes e promover a permanência daqueles que já estão matriculados. Nesse sentido, o reitor em exercício e presidente do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Cepe), Ivo Mottin Demiate, destaca que o tema envolve um amplo debate promovido para tornar os cursos da instituição mais atrativos, sem perda de qualidade. “Um dos objetivos é mitigar o processo de evasão. São várias necessidades a serem debatidas e consideradas, que reduzam a desistência, e que facilitem o fluxo dos alunos pelas currículos e grades dos cursos”.

O reitor em exercício detalha também que a Universidade pretende ter mais dinamismo e mecanismos que facilitem ao aluno concluir a graduação, em 4 ou 5 anos, dependendo do curso. O objetivo é evitar atrasos desnecessários à vida acadêmica e otimizar a obtenção dos quesitos para conclusão. “Isso envolve uma série de ações que vão ser debatidas, entre elas, como serão as novas disciplinas; como estas serão ofertadas; adaptação de alunos eventualmente transferidos; entre outros aspectos, que comunidade acadêmica participará das discussões, evidentemente”.

“A reitoria instituiu duas comissões, uma para avaliar os impactos didático-pedagógicos e outra para avaliar os aspectos administrativos da proposta. As discussões estão sendo feitas com vários órgãos da Universidade, colegiados de curso e Prograd”, completa Demiate.

Foto: William Clarindo


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