Pós-graduação em Educação adota ações afirmativas

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O Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Estadual de Ponta Grossa (PPGE/UEPG) aprovou, na última sexta (26), uma política de ações afirmativas para inclusão e permanência de estudantes das populações pretas, pardas, indígenas, transsexuais e com deficiência. A medida é válida para o mestrado e o doutorado ofertado pelo PPGE.
“A nossa conquista é histórica e mostra a maturidade e o comprometimento dos professores pesquisadores do PPGE com a sociedade”, reflete a professora Maria Isabel Moura Nascimento. “Ao aprovar esta normativa, levamos em consideração o contexto de trabalho da pós-graduação, principalmente do PPGE, e também a política nacional de direitos humanos, a Constituição Federal e os acordos e tratados internacionais dos quais o Brasil é signatário”, explica Nascimento.
Nascimento deseja que a decisão seja adotada pelos outros programas de pós-graduação da Universidade. “Que esta luta por politicas de ações afirmativas possa ser de todos os programas da pós-graduação na UEPG e que a conquista e a transformação ocorra em todos os programas de pós graduação existentes”, adiciona.
O PPGE é o quarto programa da Universidade a incluir políticas de ações afirmativas nos seus processos de seleção. O primeiro foi o Programa de Pós-Graduação em Estudos da Linguagem, em 2011, seguido pelos PPG em Jornalismo em 2017 e o PPG em Ensino de Física em 2019.

Comissão de estudos e discussão
A decisão se baseou nas atividades da “Comissão de Políticas de Inclusão do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Educação”, composta por Nascimento e os professores Érico Ribas Machado, Mary Ângela Teixeira Brandalise, Bettina Heerdt e o doutorando e representante discente Gregory Luis Rolim Rosa. Por um ano, a comissão promoveu estudos e palestras para toda a comunidade acadêmica, possibilitando a compreensão e o engajamento à abrangência do tema.
“Queremos agradecer aos professores colegas de outras instituições do país, que nos ajudaram a pensar, estudar e aprofundar o tema”, complementa Maria Isabel. Nascimento destacou o trabalho dos professores Delton Aparecido Felipe (Universidade Estadual de Maringá), Katia Cristina Noroes (Universidade Federal do Espírito Santo), Debora Cristina Jefferey (Universidade Estadual de Campinas) e Anna Carolina Venturini (Centro Brasileiro de Análise e Planejamento), além da pró-reitora de Assuntos Estudantis da UEPG Ione Jovino e a coordenadora do PPGE Gisele Masson.

Texto: William Clarindo | Foto: Fernando de Souza/AEN, em 2018

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