HU-UEPG disponibiliza serviços de capelania hospitalar

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Oração, escuta e palavras de conforto. O Hospital da Universidade Estadual de Ponta Grossa (HU-UEPG) iniciou as atividades de capelania hospitalar para pacientes, acompanhantes e profissionais. O serviço oferece assistência espiritual aos interessados, de forma voluntária, seguindo normas nacionais. O início aconteceu na última terça-feira (28), após reuniões de planejamento com a Direção, Setor de Serviço Social e Núcleo de Epidemiologia, Controle de Infecção Hospitalar e Hotelaria.

O trabalho acontece por meio de capelães voluntários, coordenados pela professora aposentada da UEPG, Gisele Alves de Sá Quimelli. O projeto implantado no Hospital foi elaborado por Gisele, logo após sua aposentadoria, em 2018. “Sempre tive a ideia de que após a aposentadoria seguiria trabalhando com a Universidade, no Serviço Social, minha área de atuação”, conta. O projeto, segundo a professora, busca oferecer conforto espiritual, estimulando pacientes e acompanhantes a terem confiança no Hospital, na equipe de saúde e, sobretudo, em Deus. “As pessoas têm todo direito de ter a visita religiosa, mas não podemos implantar uma única igreja, nem fazer um evangelismo forçado, porque temos uma diversidade de pessoas que estão aqui e essa diversidade de crença tem que ser respeitada”, ressalta.

A crença e a vontade de receber ou não uma oração são plenamente respeitados. Antes de entrar nos quartos, os capelães higienizam as mãos e pedem permissão para o paciente sobre a possibilidade de uma oração, sempre mantendo distanciamento. O planejamento é que as visitas aconteçam terças e domingos, com apenas um capelão por quarto, para evitar intercorrências.

A coordenadora do serviço técnico assistencial do HU, Ines Chuy Lopes, enfatiza que as atividades de capelania organizam e sistematizam o sistema de atendimento religioso. “O Hospital sempre teve visitas dos religiosos a pacientes internados, mas neste período pós-pandêmico as visitas precisam ser mais monitoradas e organizadas”. De acordo com Ines, embora o objetivo da instituição seja atender o aspecto bio-psico-social do paciente, não deve deixar de abordar o aspecto espiritual. “Olhamos a saúde com todas as suas nuances e o espiritual não pode ser deixado de fora, por isso vemos com bons olhos o início dessas atividades e esperamos em breve implantar também no Humai”, finaliza.

Texto e fotos: Jéssica Natal


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