Segunda fase da 9ª edição da OPMat reúne cerca de 1.800 alunos

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No sábado (23), a Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), no Campus Uvaranas, se iluminou com sorrisos curiosos e dedinhos buscando pelo nome na lista de ensalamento. Acontecia a segunda fase dos níveis 1 a 4 da 9ª edição das Olimpíadas Pontagrossense de Matemática (OPMat), através do Departamento de Matemática e Estatística (Demat). Com olhares atentos, participaram da segunda etapa cerca de 1.800 alunos de escolas públicas e privadas de Ponta Grossa.

Os participantes estão entre o 2º e 5º ano do Ensino Fundamental I, 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental II e Ensino Médio; também participaram alunos que concluíram o Ensino Médio há menos de um ano e ainda não ingressaram em cursos de graduação. Os níveis mirim e júnior também tiveram a aplicação da prova em fase única, com participação de 873 alunos do 2º e 3º anos do Ensino Fundamental I.

A professora coordenadora do evento, Elisangela dos Santos Meza, comenta que o objetivo da OPMat não é competir entre escolas e sim estimular o estudo da matemática. “É uma saudável gincana entre os alunos para influenciar na melhoria do ensino da matemática e detectar jovens talentos”, explica. A comissão organizadora também é composta pelos professores do Departamento de Matemática e Estatística da UEPG, André Guilherme Buss Lemes; Jocemar de Quadros Chagas; José Trobia; Marciano Pereira; Marcos Teixeira Alves; e Scheila Valechenski Biehl.

Dentre o burburinho de colegas de sala de aula, uniformes coloridos, e pais e mães apreensivos, estava Mariana Ramos Assunção, participando pela segunda vez. Aluna do ensino fundamental na Escola Municipal Edgar Zanoni, ela relata que sempre gostou de matemática. “Vejo que a matemática está em tudo. Gostaria de ser policial quando crescer e para isso sei que vou usar a matemática”, confidencia. Luize Scappuro Silva, mãe dos gêmeos Samuel e Marine, alunos do sétimo ano do ensino fundamental, exalta a participação dos filhos na OPMat. “Como mãe, fico muito orgulhosa deles terem sido chamados pela escola a participar da olimpíada. Se eles estão aqui hoje é porque aprenderam em casa a valorizar a educação e terem amor por aprender”.

Entre os jovens entusiastas da matemática, o estudante de 15 anos, Nixon Ribeiro de Arruda, participa da Olimpíada desde o 5º ano. “Gosto de competir e provar o meu potencial. A matemática permite que eu me esforce e pense de forma lógica”, conta.  Estudante do Colégio Estadual Padre Carlos, o aluno afirma que gostaria de entrar na Universidade para cursar algo na área da computação, onde poderá explorar mais a matemática. Até mesmo o veterano Pedro Henrique Ceislak, não ficou longe da Olimpíada este ano: ele participou como fiscal da prova. Pedro é acadêmico do primeiro ano de Medicina e medalhista de ouro da Olimpíada que, segundo ele, permite que os estudantes desenvolvam o raciocínio lógico. “Quando a criança percebe que a matemática está presente em todos os lugares, ela passa a entender o mundo de forma mais lógica e desenvolver habilidades e criatividade”, explica.

A pedagoga na Escola Municipal Egdar Zanoni, Ane Caroline Gomes, conta que a instituição trouxe 32 alunos para a OPMat. “É a valorização e prova que eles são protagonistas da própria história. Sempre dialogamos com eles, sobre a importância de se dedicar aos estudos para tornarem-se adultos realizados”. Ane também afirma ser gratificante ver todo o esforço em trabalhar habilidades tendo resultado.

 

Texto: Amanda Santos | Fotos: Gabriel Miguel 

 

 

 

 


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