



O FTIR tem detectores de infravermelho, o que permite maior precisão na análise de materiais. O coordenador do C-Labmu, professor Adriel Fonseca, destaca que, a partir dos treinamentos, a técnica utilizada pelo equipamento será difundida entre as áreas. “A partir de agora, pretendemos fazer cursos, treinar a massa crítica, para que até o meio do ano que vem possamos fazer a prestação de serviços e tenhamos condições de atender os professores da Universidade”, salienta Fonseca. 

A vinda do equipamento aconteceu por intermédio dos professores Aloisi Somer, Andressa Novatski e Éder de Souza. Uma das vantagens do FTIR, segundo Somer, é que ele pode realizar as medições em pequenos pontos dos materiais, sem necessidade de preparo com pastilhas – como era realizado anteriormente -, diminuindo o tempo e gasto com preparação das amostras. “Ele vem equipado com o modo transmitância [medição da quantidade de luz que atravessa uma substância e sai pelo outro lado], mas com a vantagem que opera a vácuo. Assim, não ocorrem os problemas com bandas de absorção da água, por exemplo, apresentando o espectro da amostra”, explica.
“Este equipamento irá atender à pesquisa em várias áreas, como agronomia, odontologia, farmácia, química e física, possibilitando desenvolvimento de novos materiais”, ressalta o professor Éder. A técnica utilizada não prejudica o material, que pode ser analisado de forma mais detalhada. “Ele utiliza luz para identificar os compostos, então você tem uma ampla faixa de utilização, conseguindo caracterizar materiais, desde região do ultravioleta visível, até infravermelho, e com isso você consegue então uma melhor faixa de de interesse”.
Texto e fotos: Jéssica Natal










