



“As discussões foram muito importantes. Os coordenadores das licenciaturas aqui da UEPG participaram e todos saíram bastante entusiasmados, eu diria, com o que foi o evento. Os desafios são muito grandes, mas o evento foi bastante produtivo”, destaca o vice-reitor da UEPG, professor Ivo Motin Demiatte, que participou dos três dias do evento. Segundo ele, a palestra de abertura foi com o professor João Carlos Gomes, ex-reitor e atual presidente do Conselho de Educação do Paraná.
O pró-reitor de graduação da UEPG, professor Miguel Archanjo de Freitas Júnior, foi um dos coordenadores de grupo de trabalho. Em sua participação, ele alertou sobre o momento de “apagão” nas licenciatura e da necessidade de agir para reverter o risco de não se ter mais professores. “Nesse sentido, os participantes tiveram oportunidade de apresentar, nas suas diferentes visões, os principais desafios para os cursos de licenciatura, ou seja, para os cursos de formação de professores”, aponta.

Sobre a UEPG, o professor Freitas Júnior destacou o programa Vaga Ociosa Zero (VOZ), que busca a ocupação de vagas inativas. “Com isso, conseguimos preencher 100% das vagas ofertadas nas licenciaturas”, garante. Ele destaca, ainda, a isenção de pagamento da inscrição do vestibular para as licenciaturas como forma de atrair alunos para esses cursos.
Sobre o programa “Paradigma”, do Governo do Paraná, que avalia o ingresso, a permanência e o egresso no Sistema Estadual de Ensino Superior no Estado, Miguel Archanjo afirma que a UEPG possui um quantitativo menor de desistência nas licenciaturas do que outras universidades. “A partir disso, fizemos a Carta de Foz do Iguaçu, que será encaminhada ao Governo e a toda comunidade, pensando nos principais desafios e possibilidades de políticas públicas voltadas para a formação de professores”, finaliza.
Texto: Tierri Angeluci / Fotos: Pedro Philippus (Unioeste)





