

A missão Plato (sigla para PLAnetary Transitits and Oscillations of stars) iniciou a construção do satélite em 2007, com o objetivo de fotografar mais de 100 mil estrelas e encontrar planetas fora do Sistema Solar que tenham semelhanças com a Terra. O planejamento é lançar para uma região espacial a cerca de 1,5 milhão de quilômetros do nosso planeta. A partir deste ponto de vista, as câmeras buscarão espaços com condições adequadas para água líquida e até vida.
Os professores serão uma ponte entre a equipe do Plato e a comunidade científica brasileira. “Eventualmente, poderei representar o Satélite em reuniões científicas, assessorar em projetos de pesquisa e na escolha de pontos de observação, então vamos dar suporte científico às operações de observação também”, adiciona.
Serão 26 câmeras de alta resolução, que irão captar pequenas variações em saídas de luz, por meio do trânsito de exoplanetas. Com previsão de lançamento de 2026, a partir do Porto Espacial Europeu na Guiana Francesa, o satélite ficará em uma posição entre Sol e Terra, chamada de Ponto Lagrange L2. “Este convite mostra uma integração, tanto com a comunidade comunidade brasileira, quanto com a nossa Universidade, em um âmbito internacional de pesquisa, já que vamos estar envolvidos em um projeto de ponta”, finaliza Marcelo. Conheça mais sobre o projeto, no site aqui.
Texto e fotos: Jéssica Natal