

“Receber um certificado de alta conformidade na segurança dos pacientes nas UTIs tem grande importância, tanto no aspecto assistencial quanto acadêmico e institucional”, destaca a diretora-geral dos HU-UEPG, professora Fabiana Postiglioni Mansani. Para ela, a qualidade atesta que as práticas assistenciais seguem padrões elevados de segurança, com o atendimento voltado para o paciente promovendo uma cultura em que a segurança é prioridade, com protocolos bem definidos, equipes treinadas e monitoramento constante de indicadores. “Para nossos HUs, essa certificação não é apenas um selo de qualidade, mas um instrumento estratégico que fortalece o tripé assistência-ensino-pesquisa, consolida o compromisso com a segurança do paciente e impulsiona a excelência na formação de futuros profissionais da saúde”, completa Fabiana.
A segurança do paciente é um dos pilares fundamentais da qualidade no cuidado em saúde. De acordo com a coordenadora dos Núcleos de Segurança do Paciente e Educação Permanente dos HU-UEPG, Paula Motta Santos, o termo representa estratégicas e práticas adotadas nos hospitais universitários para prevenir erros, reduzir riscos e evitar danos desnecessários aos pacientes durante o internamento. “A avaliação da Sesa é feita a partir da implantação e efetividade de protocolos assistenciais, da cultura organizacional voltada para a segurança, gestão de riscos clínicos, qualificação das equipes e estrutura institucional. O intuito dessa certificação, que é anual, é identificar se o hospital tem processos estruturados, rotinas bem definidas e uma equipe capacitada e engajada para garantir que o cuidado ocorra de forma segura, eficiente e centrada no paciente”, garante Paula.
A Avaliação Nacional das Práticas de Segurança do Paciente de 2024 considerou os seis Protocolos de Segurança do Paciente estabelecidos pelo Ministério da Saúde: Identificação do paciente; Comunicação efetiva; Segurança na prescrição, uso e administração de medicamentos; Cirurgia segura; Higienização das mãos e Prevenção de quedas e de lesões por pressão. Além desses, também foram analisadas a estrutura do Núcleo de Segurança do Paciente, a gestão de riscos, o envolvimento das lideranças e a existência de um plano de ação institucional.
Paula afirma que esse resultado reflete o comprometimento das equipes assistenciais, técnicas e administrativas dos HU´s, que têm atuado de forma integrada para promover uma cultura de segurança centrada no paciente. “Esse reconhecimento é resultado de um esforço coletivo e contínuo. Além disso, reforçamos que manter a segurança do paciente é uma jornada permanente de aprendizado, melhoria e vigilância — e estamos firmemente comprometidos com isso”, finaliza.
Texto e fotos: Tierri Angeluci