Projeto da UEPG leva ciência, extensão e pesquisa por meio de teatro para público infantil

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Pingo é uma pequena e sonhadora gotinha d’água que nasceu como orvalho em uma folha de grama. Ao ouvir histórias sobre lugares distantes, Pingo parte em uma aventura para conhecer o mundo, passando para uma poça, um riacho e um grande rio, até chegar ao mar. Foi com esta história que o Grupo de Teatro Científico da Universidade Estadual de Ponta Grossa (GTC-UEPG) levou ciência, pesquisa e extensão para cidades do Brasil em 2025. Com a peça ‘Pingo, uma gotinha rumo ao mar’, o projeto trouxe o teatro para estudos em projetos de pesquisas vinculados ao Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências e Educação Matemática (PPGEcem)

Foram oito apresentações da peça, que faz parte do projeto ‘Ciência e Educação na promoção de uma sociedade mais sustentável’, do PPGEcem, e está vinculada ao Programa de Extensão da Educação Superior na Pós-Graduação (Proext-PG), ao longo do ano. De acordo com a professora Leila Freire, a iniciativa tem como objetivo promover ações extensionistas em âmbito local e regional, que atendam às demandas sociais e favoreçam a educação para a sustentabilidade e o exercício pleno da cidadania. “No sentido desse objetivo, a peça teatral produzida aborda questões de sustentabilidade e educação ambiental para promover a divulgação científica. Ela foi criada para circular por espaços educativos de ensino formal e não-formal que desejam desenvolver ações de discussão e formação na temática do ciclo da água, da cultura oceânica e da contaminação por microplásticos”, conta.

A peça é voltada para o público infantil. Como conta Leila, a demanda pelo espetáculo surgiu da comunidade escolar. Até o início de 2025, o grupo não havia produzido ainda uma peça para as crianças. Com a vinculação do projeto ao Proext-PG, o GTC agora articula a extensão da UEPG às demandas da comunidade local e regional. “A expectativa para o ano que vem é que o espetáculo teatral criado em 2025 possa circular por muitos espaços, conforme a demanda da comunidade, e levar as discussões das temáticas do ciclo da água, da cultura oceânica e da contaminação por microplásticos a todos estes lugares. A visibilidade do grupo de teatro que criou e encena a peça teatral é grande e, dessa forma, pode-se ampliar o alcance das discussões propostas no projeto Ciência e Educação, na promoção de uma sociedade mais sustentável, chegando a novos públicos e espaços”, finaliza Leila.

Texto: Jéssica Natal | Fotos: Fabio Ansolin e Tierri Angeluci


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