Professora da UEPG integra pesquisa nacional de conservação de áreas protegidas

Compartilhe

A Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) integra um projeto nacional que pesquisa áreas protegidas. A professora do Departamento de Turismo, Valéria de Meira Albach, participa do Observatório de Parcerias em Áreas Protegidas (Opap), que busca analisar o impacto de parcerias públicas e privadas na gestão de unidades de conservação. O projeto iniciou em 2024 e tem duração até agosto de 2026.

Valéria atua no Paraná, analisando a atuação do ICMBio no Parque Nacional do Iguaçu, e o Instituto Água e Terra no Parque Estadual de Vila Velha. A pesquisa acontece na perspectiva de gestão do uso público. “Eu estudo os contratos que acontecem dentro dos parques para gestão e o turismo, garantindo o controle social”. Algumas atividades das Unidades de Conservação, que são públicas, são geridas por concessionárias. “Precisamos analisar para garantir os benefícios para a conservação da natureza, que os contratos sejam monitorados, e que o exercício dessas empresas esteja sendo feito dentro do que pede a lei”.

Intitulado “Sistema de monitoramento de parcerias entre as esferas pública e privada para a gestão do lazer e do turismo em unidades de conservação”, o projeto é coordenado pela professora Camila Gonçalves de Oliveira Rodrigues, da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, e pela professora Eloise Silveira Botelho, da Universidade Federal do Rio de Janeiro. O grupo estuda unidades de todo o Brasil: Parque Nacional de Anavilhanas (AM); Parque Nacional Marinho de Fernando de Noronha (PE); Parque Nacional da Serra dos Órgãos (RJ); Parque Nacional da Tijuca (RJ); Parque Nacional do Iguaçu (PR); Parque Nacional de Aparados da Serra (SC/RS); Parque Nacional da Serra Geral (SC/RS); Parque Estadual do Biribiri (MG); Parque Estadual de Ibitipoca (MG); Parque Estadual dos Três Picos (RJ); Parque Estadual de Vila Velha (PR); Parque Estadual da Ilha de Anchieta (SP); e Parque Estadual da Cantareira (SP).

O grupo se reúne quinzenalmente, de forma online, para alinhar a metodologia; realizar revisão bibliográfica e análise documental; e desenvolver os conteúdos das atividades. “Esse ano de 2025 é o ano de pesquisas de campo, então fazemos a articulação com as instituições que gerem os parques”, acrescenta Valéria. Além da UEPG, as universidades envolvidas são Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul; Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte; Universidade de São Paulo; Universidade do Estado do Amazonas; Universidade do Estado do Rio de Janeiro; Universidade Federal de Juiz de Fora; Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri; e Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro.

Como resultado, a equipe já tem o primeiro produto técnico, que pode ser conferido aqui. O planejamento ainda é criar um banco de dados, construir painéis e mapas interativos e divulgar dos resultados em plataformas digitais e eventos técnico-científicos. “O projeto representa um passo importante para a compreensão e o aprimoramento das parcerias na gestão do lazer e turismo em áreas protegidas, fortalecendo a conservação ambiental, o desenvolvimento do setor e a melhoria da qualidade de vida nos territórios envolvidos!”, finaliza Valéria.

Texto: Jéssica Natal | Fotos: Aline Jasper


Compartilhe

 

Skip to content