

“O metalizador é essencial para otimização do preparo de amostras para microscopia eletrônica e é uma demanda antiga. Trata-se de um equipamento que irá aumentar a produtividade do C-labmu, beneficiando a maior parte dos programas de pós-graduação”, comenta o coordenador do Complexo, professor Adriel Ferreira da Fonseca. Ainda segundo ele, a demanda pelo equipamento foi levada à Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (Propesp), que atendeu ao pedido por meio do Programa de Apoio à Graduação (Proap), da Capes. Até então, o preparo das amostras enviadas ao C-lambu acontecia em outros laboratórios da UEPG, com metalizadores mais antigos.
O metalizador deposita uma fina camada de ouro sobre as amostras de materiais não condutores. Isso é necessário para que essas amostras possam ser visualizadas adequadamente pelo Microscópio Eletrônico de Varredura por Emissão de Campo (FEG), equipamento com capacidade de ampliação de até um milhão de vezes e que fica na sala ao lado de onde está o metalizador.
De acordo com a técnica de laboratório Vanessa Parise Chagury, o C-Labmu atende semanalmente dezenas de pedidos de análise com microscopia eletrônica; a maioria oriunda dos cursos da própria UEPG, mas também há pedidos eventuais de empresas externas.
Texto e fotos: Gabriel Spenassatto