UEPG conta com exposição para celebrar a memória e cultura LGBTI+ paranaense

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A Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) expõe até segunda-feira (24), na Central de Salas, a exposição “Resistir, existir e celebrar: memória e cultura LGBTI+ paranaense”. A UEPG foi a escolhida para a estreia da curadoria do Grupo Dignidade, que irá circular por outras nove cidades paranaenses.

Para criar a memória coletiva, o Programa de Educação Tutorial de História (PET História) e o Laboratório de Estudos e Gênero Diversidade Infância e Subjetividade (Lagedis) foram os responsáveis pela parceria entre o projeto do Grupo Dignidade e UEPG, representados pelas professoras Angela Ribeiro Ferreira e Georgiane Garabely Heil Vázquez.

“O responsável pela estreia na UEPG foi o nosso egresso do programa de pós-graduação em História, Alisson Gonçalves, um dos curadores da exposição e membro do Grupo Dignidade”, conta a professora do departamento de História, Angela Ribeiro Ferreira. Segundo Angela, a dissertação de mestrado de Alisson foi a partir do jornal Lampião da Esquina, impresso independente do Rio de Janeiro, considerado o primeiro jornal feito por e para homossexuais entre 1978 e 1981, período da ditadura militar. 

A exposição criou uma linha do tempo, com o auxílio do Centro de Documentação LGBTI+ Prof. Dr. Luiz Mott (Cedoc), de Curitiba, com os principais movimentos e conquistas de pessoas e coletivos LGBTI+. A curadoria contempla o eixo de Patrimônio e Cultura do Projeto Paraná Mais Diversidade, com apoio da Itaipu Binacional, com o propósito de preservar e difundir a memória coletiva do movimento LGBTI+ no Estado.

“Além do contato entre aluno e professora, a História foi a escolhida pois há uma parte da exposição em que Ponta Grossa aparece através dos grupos de apoio à população LGBTI+, como Renascer e Rede Trans PG Fernanda Riquelme. Essas informações sobre o nosso município foram a PET História e o Lagedis que forneceram para os curadores”, complementa a professora Angela Ribeiro Ferreira.

O percurso expositivo inclui núcleos temáticos sobre locais de sociabilidade, expressões artísticas e culturais, movimentos e coletivos, registros das Paradas e Marchas do Orgulho e um espaço dedicado à memória de ativistas que deixaram um legado de resistência e transformação.

 

Texto e fotos: Erica Fernanda


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