Caminhada e Corrida UEPG Natividade reúne de crianças a idosos no Campus Uvaranas
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No último dia 24, o Campus Uvaranas da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) recebeu um grupo mais que especial de atletas. A 1ª edição da Caminhada e Corrida UEPG Natividade reuniu pessoas de todas as idades para celebrar os benefícios da atividade física e dos cuidados com a saúde.
A atividade foi uma realização do projeto de extensão “UEPG Natividade”, do Departamento de Educação Física, com a parceria dos cursos de Medicina, Enfermagem, Nutrição, Bacharelado e Licenciatura em Educação Física e da Fundação de Apoio ao Desenvolvimento Institucional, Científico e Tecnológico da UEPG (Fauepg).
Na linha de chegada, o sorriso largo de Luciano de Ávila ao amparar a mãe, Matilde, denunciava o quanto o momento era especial. Para ele, que participa de corridas de rua há cerca de três anos, não resta dúvida de que a medalha mais especial é aquela recebida na caminhada de dois quilômetros ao lado da mãe. “Não tem preço”, disse emocionado. “Depois que você começa [a fazer uma atividade física], você percebe quanto a tua qualidade de vida vai melhorando, percebe os benefícios e quer manter isso, quer ser exemplo para suas filhas, para a esposa, para a mãe. O esporte é vida”.
Aproveitando um descanso merecido e repondo as energias com uma fruta disponibilizada pela organização da prova, Matilde comemorava de forma serena a superação de ter passado pela prova. “A gente acha que não consegue fazer mais nada, mas ainda consegue”, riu.
Além de orientações e da avaliação física feita pelos alunos de Educação Física, alunos de Medicina também participaram do evento com projetos de extensão de Medicina do Exercício e do Esporte; e de Terapêutica Médica. Antes e depois da corrida ou caminhada, os alunos coletaram dados de saúde para comparar as informações. “Estamos aferindo pressão arterial, circunferência abdominal, saturação de oxigênio, e a gente tá vendo peso e altura também para calcular o IMC”, contou Maria Clara da Silva Rodrigues Rivas, acadêmica do quinto ano de Medicina. “Se a gente já identifica alguém com uma pressão muito alta, já orientamos que talvez seja interessante cuidar durante a corrida ou tomar um remédio”.