Evento de divulgação científica no MCN aproxima estudantes da graduação e do ensino médio

Compartilhe

O “Contém Química no Museu”, um evento de extensão do Departamento de Química da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), colocou alunos da graduação e da educação básica em contato direto para uma série de atividades de divulgação científica no Museu de Ciências Naturais na noite de terça-feira (11). 

Durante o evento, cerca de 85 alunos de ensino médio do Colégio Estadual Nossa Senhora Das Graças participaram de minioficinas interativas aplicadas pelos estudantes de bacharelado e licenciatura em Química. “Nesta edição, o Museu de Ciências Naturais da UEPG foi o palco da atividade extensionista, permitindo aos acadêmicos perceber que a Química vai muito além da sala de aula, estando presente em diferentes espaços e contextos, inclusive nos museus”, explica a coordenadora da atividade, professora Luciana de Boer Pinheiro de Souza. Ainda segundo ela, o evento está vinculado ao projeto de extensão “Divulgação Científica: Desmistificando a Ciência para a Sociedade”.

A professora destaca que a iniciativa proporcionou aos acadêmicos uma experiência formativa significativa, integrando teoria e prática. “Ao envolver os estudantes na criação, planejamento e condução das oficinas, o evento contribuiu diretamente para o desenvolvimento de competências pedagógicas, comunicativas e científicas, essenciais à formação dos futuros profissionais da Química”, afirma.

Para Ana Beatriz Miranda de Oliveira, estudante do primeiro ano da Licenciatura em Química, o evento foi uma oportunidade de mostrar aos alunos da educação básica que a disciplina pode ser dinâmica e instigante. “Para eles, a Química no teórico fica muito abstrata. Quando têm esse contato na prática, vendo os experimentos e tendo acesso a outras formas de explicação, acaba chamando mais a atenção”, avalia. Na oficina que ministrou junto aos seus colegas, Ana abordou o processo de taxidermia com uma demonstração prática do embalsamento de uma cenoura. A atividade contou até com uma “múmia egípcia” encenada por um colega; uma estratégia para atrair e manter a atenção dos visitantes. 

Já a equipe da Brenda Elisa Cardoso conduziu uma oficina sobre o quartzo, explicando aspectos como escala de dureza e a formação das diferentes pigmentações químicas nesse mineral. “Participar deste projeto ampliou minha compreensão sobre como direcionar e manter a atenção dos alunos. Apesar de ter enfrentado alguns desafios, como o controle do tempo durante as atividades, percebi que consegui despertar o interesse e o envolvimento da turma”, relata. 

“Muitos demonstraram interesse pelo tema, fizeram perguntas pertinentes e até compartilharam curiosidades que já conheciam. Foi muito interessante promover essa interação, pois percebi que mesmo os alunos mais tímidos mostraram-se dispostos a participar quando eram convidados a se expressar”, completa.

Texto e fotos: Gabriel Spenassatto


Compartilhe

 

Skip to content