

O modelo adquirido oferece uma vasta gama de funcionalidades para ajudar a tornar o processo de anestesia mais seguro para os pacientes e para o pessoal clínico, segundo a fabricante. A empresa responsável pelo fornecimento dos equipamentos vai realizar capacitações durante a semana com toda a equipe de anestesistas dos HU-UEPG para demonstrar as novas funcionalidades.
“Com estes novos equipamentos, de última geração, atualizamos nossos centros cirúrgicos com o que há de mais moderno e seguro na área de anestesiologia, reafirmando nosso compromisso de prestar assistência de qualidade”, destaca o reitor da UEPG, professor Miguel Sanches Neto, que fez questão de acompanhar o recebimento dos novos aparelhos em conjunto com os médicos anestesiologistas.
Para o médico Marcelo Young Blood, diretor clínico dos HU-UEPG, essa atualização da tecnologia é importante, já que os mesmos equipamentos utilizados para a monitorização de pacientes, o evento anestésico e a ventilação pulmonar. “Com os novos (aparelhos de indução anestésica) vamos ter maior qualidade e segurança nas cirurgias dos nossos pacientes, com teologia de ponta”.
Das oito unidades adquiridas, que custam cerca de R$ 240 mil cada um, seis ficarão disponíveis para os centros cirúrgicos do HU Geral. Para o anestesiologista Celso Vier, coordenador dessa mesma Residência Médica nos HU-UEPG, as estações de trabalho em anestesia, em conjunto com monitores multiparamétricos, auxiliam o médico anestesiologista durante os procedimentos, são sofisticados, confiáveis e proporcionam mais segurança nas anestesias. “A anestesia é dependente de tecnologia, quanto mais sofisticados os equipamentos para auxiliar o médico anestesiologista, melhor para o paciente. Além disso, com o passar do tempo, novas tecnologias são incorporadas à prática anestésica, sendo necessárias essas aquisições”, destaca.
Segundo Vier, os Hospitais Universitários têm investido em equipamentos para a boa prática anestésica nos últimos anos. O centro cirúrgico conta com bombas de infusão alvo-controlada, monitores de consciência intra-operatória, videolaringoscópio e fibroscópio flexível para intubações difíceis. “Esses investimentos são necessários devido ao grande número de cirurgias, à frequência de cirurgias complexas e de grande porte e sobretudo à gravidade dos pacientes que são atendidos na instituição”, finaliza.
Os demais equipamentos foram disponibilizados para o Humai. Segundo o chefe da equipe de anestesiologia, o médico Deyvid Cruz, os novos recursos do aparelho, até então indisponíveis, representam um avanço significativo na prática médica como, por exemplo, o BIS (Índice Biespectral) e o TOF (Train-of-Four). “Na anestesia pediátrica, a monitorização da profundidade anestésica por meio do BIS é um recurso fundamental, visto que crianças possuem maior variabilidade na metabolização dos anestésicos, e estes possuem ações menos previsíveis em crianças. O uso do BIS permite um uso mais preciso dos agentes anestésicos, reduzindo significativamente o risco de eventos adversos como o despertar intraoperatório ou depressão cardiovascular. Já o TOF é indispensável para uma administração segura e individualizada de bloqueadores neuromusculares. Isso minimiza complicações respiratórias no pós-operatório, que são particularmente relevantes em pacientes pediátricos”, destaca.
Por fim, Cruz garante que esta atualização do parque tecnológico do Hospital Universitário qualifica substancialmente o atendimento anestésico, amplia a segurança perioperatória dos pacientes pediátricos e proporciona aos estudantes e residentes a oportunidade de treinamento em equipamentos que seguem os mais altos padrões tecnológicos atualmente disponíveis.
Texto e fotos: Tierri Angeluci