

O Centro de Educação Empreendedora e Pré-Incubadora da Universidade Estadual de Ponta Grossa (CEE–UEPG) iniciou a capacitação de seis projetos selecionados para o programa Acelera. A iniciativa é desenvolvida em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), a Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) e o Vale dos Trilhos, e desenvolve ideias com potencial para se tornarem futuras startups.


As atividades acontecem no centro da cidade de Ponta Grossa, no edifício da Estação Hub, que consolida o ecossistema do Vale dos Trilhos, do qual a UEPG faz parte. “O espaço onde funciona a capacitação é na Estação Hub, casa da governança do Vale dos Trilhos da qual a Universidade é parte integrante”, explica. “Com a Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), desenvolvemos parcerias em novos projetos e a parceria do Sebrae como executor da capacitação.”
O programa é composto por oito encontros, cada um com um tema específico. “Os temas são distribuídos em etapas independentes para que os participantes consigam dar sequência com o material ofertado,” conta Cleise. “Foram distribuídos em encontros sobre modelagem financeira, aquisição de clientes, planejamento estratégico, validação com o mercado, indicadores e métricas de validação, growth e estratégias de escala, e mais”.
Os seis projetos pré-incubados contemplam diferentes áreas, desde a química até soluções de tecnologia e serviços. “Temos projetos desde a área química até prestação de serviços”, cita a coordenadora. “Por exemplo, temos alunos desenvolvendo produtos com grafite, carvão, desenvolvimento de software para redução de ruídos sonoros, e na área de educação e psicologia, aplicativos para cuidado de crianças”.

Para Cleise, o processo de formação contribui diretamente para a evolução das propostas. “Estas etapas permitem aos participantes o amadurecimento do projeto a ser desenvolvido”, afirma. Além dos encontros, a interação entre os alunos também desempenha papel importante. “Os participantes podem trocar experiências entre si de modo a amadurecer as suas ideias, tirando do papel e tornando realidade”, destaca.
A expectativa do CEE–UEPG é que a nova turma contribua para ampliar o ecossistema de inovação local. “A partir da pré-incubação, onde começam somente com uma ideia, esta capacitação permite o desenvolvimento de um novo negócio com inovação tecnológica”, conclui. “Isto permite uma contribuição ao nosso ecossistema de inovação e empreendedorismo a partir do momento em que são consolidados como novas startups, fortalecendo ainda mais nosso ecossistema”.
Texto: Mariana Real | Fotos: Aline Jasper
