

Para o vice-reitor da UEPG, Ivo Mottin Demiate, presente na abertura, o evento cumpre seu papel de despertar o interesse de crianças e adolescentes para a formação universitária. “Este evento carrega toda a diversidade de possibilidades que a formação em Ciências Biológicas oferece e também demonstra como a Universidade é um ambiente de diversidade, onde a ciência atua nos mais diversos campos”, afirma.
Ohira enfatiza que a Universidade proporciona a estrutura, enquanto estudantes e professores preparam os estandes. “Queremos levar ciência para a população, despertar o interesse dessa comunidade pela área e, ao mesmo tempo, que ela conheça as ações dos cursos e nos procure com mais intensidade. A proposta da Mostra é essa,” completa.
Para os estudantes, a Mostra representa uma oportunidade de aprendizado que vai além da sala de aula. Mariana Ruivo, estudante do 1º ano de Licenciatura em Ciências Biológicas, participou do evento pela primeira vez e destacou a fase de preparação como uma experiência marcante. “A preparação foi bem extensa, tinha muita coisa para planejar, criar e adaptar as falas para públicos diferentes,” conta. “Tudo para deixar confortável para quem veio assistir.” Ela também ressaltou a importância da interação com os visitantes. “Eles entram tímidos, mas quando conseguimos envolvê-los nas dinâmicas e fazer com que eles se interessem, é uma satisfação muito grande. Sabemos que conseguimos passar aquilo que planejamos”, disse.
O evento recebeu grupos escolares de diferentes idades. Professora de Educação Especial e Ciências Biológicas do Centro de Atenção Integral à Criança (CAIC–UEPG), Jaddy Schneider Silva levou seus estudantes para visitar os estandes. Para ela, a Mostra cumpre um papel fundamental na formação cidadã. “É importante ensinar ciências e biologia desde cedo, para que os alunos se tornem cidadãos mais críticos. Mesmo que não sigam na área, compreender o pensamento científico é essencial para não cair em fake news, cuidar da própria saúde e refletir sobre o mundo”, destaca.
Já o estudante Renan Soares da Silva, do Instituto Federal do Paraná (IFPR), elogiou a criatividade dos estandes. “Eles foram muito criativos no que fizeram, especialmente o estande que trouxe a ideia de caçadores de monstros,” conta. Para ele, atividades como a Mostra poderiam inspirar formatos diferentes de aula. “Talvez em sala seja difícil aplicar tudo, mas a criatividade poderia ser usada em outros eventos e em aulas fora do comum”, conclui.
Texto: Mariana Real | Fotos: Gabriel Miguel e Mariana Real