17ª Mostra de Ciências Biológicas aproxima universidade da comunidade

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No último dia 23 de setembro, a Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) foi palco da 17ª edição da Mostra de Ciências Biológicas. Realizado no Ginásio Poliesportivo da Universidade, o evento reuniu estandes elaborados por estudantes dos cursos de Licenciatura e Bacharelado em Ciências Biológicas, com o objetivo de aproximar a Universidade da comunidade acadêmica e externa.

Para o vice-reitor da UEPG, Ivo Mottin Demiate, presente na abertura, o evento cumpre seu papel de despertar o interesse de crianças e adolescentes para a formação universitária. “Este evento carrega toda a diversidade de possibilidades que a formação em Ciências Biológicas oferece e também demonstra como a Universidade é um ambiente de diversidade, onde a ciência atua nos mais diversos campos”, afirma. 

De acordo com o professor do Departamento de Ciências Biológicas da Universidade Estadual de Ponta Grossa (DeBio–UEPG), Márcio Akio Ohira, que coordenou a 17ª edição da Mostra com o professor Rodrigo de Cássio da Silva, o evento aproxima os cursos de Licenciatura e Bacharelado em Ciências Biológicas da comunidade. “Ela culmina as ações de extensão [dos cursos] em estandes, e [a proposta] é exatamente essa: conseguir aproximar o nosso curso da comunidade,” comenta. O professor complementa que os cursos fizeram convites às escolas públicas e particulares de Ponta Grossa e da região dos Campos Gerais, para assegurar a presença da comunidade externa no evento.

Ohira enfatiza que a Universidade proporciona a estrutura, enquanto estudantes e professores preparam os estandes. “Queremos levar ciência para a população, despertar o interesse dessa comunidade pela área e, ao mesmo tempo, que ela conheça as ações dos cursos e nos procure com mais intensidade. A proposta da Mostra é essa,” completa.

Para os estudantes, a Mostra representa uma oportunidade de aprendizado que vai além da sala de aula. Mariana Ruivo, estudante do 1º ano de Licenciatura em Ciências Biológicas, participou do evento pela primeira vez e destacou a fase de preparação como uma experiência marcante. “A preparação foi bem extensa, tinha muita coisa para planejar, criar e adaptar as falas para públicos diferentes,” conta. “Tudo para deixar confortável para quem veio assistir.” Ela também ressaltou a importância da interação com os visitantes. “Eles entram tímidos, mas quando conseguimos envolvê-los nas dinâmicas e fazer com que eles se interessem, é uma satisfação muito grande. Sabemos que conseguimos passar aquilo que planejamos”, disse.

O evento recebeu grupos escolares de diferentes idades. Professora de Educação Especial e Ciências Biológicas do Centro de Atenção Integral à Criança (CAIC–UEPG), Jaddy Schneider Silva levou seus estudantes para visitar os estandes. Para ela, a Mostra cumpre um papel fundamental na formação cidadã. “É importante ensinar ciências e biologia desde cedo, para que os alunos se tornem cidadãos mais críticos. Mesmo que não sigam na área, compreender o pensamento científico é essencial para não cair em fake news, cuidar da própria saúde e refletir sobre o mundo”, destaca.

Já o estudante Renan Soares da Silva, do Instituto Federal do Paraná (IFPR), elogiou a criatividade dos estandes. “Eles foram muito criativos no que fizeram, especialmente o estande que trouxe a ideia de caçadores de monstros,” conta. Para ele, atividades como a Mostra poderiam inspirar formatos diferentes de aula. “Talvez em sala seja difícil aplicar tudo, mas a criatividade poderia ser usada em outros eventos e em aulas fora do comum”, conclui.

Texto: Mariana Real | Fotos: Gabriel Miguel e Mariana Real


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