Estudantes da primeira turma de Psicologia da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) participaram de uma atividade técnica no Centro de Atenção Psicossocial – Transtorno Mental (CAPS–TM), em Ponta Grossa, durante o Dia do Psicólogo, celebrado em 27 de agosto. O grupo foi recebido por profissionais do CAPS–TM para participar de uma mesa-redonda sobre os desafios do cuidado em saúde mental no Brasil.
O coordenador do curso, professor Oriomar Skalinski Junior, destacou o caráter formativo da atividade. “É com alegria e também com um profundo sentimento de responsabilidade social que estamos aqui hoje, no Dia do Psicólogo, para celebrar não apenas a nossa profissão, mas sobretudo aquilo que ela representa quando colocada a serviço da sociedade”, afirmou.
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A professora Karen Ribeiro acompanhou a atividade e reforçou a importância da aproximação com a rede pública. “As acadêmicas e os acadêmicos tiveram a oportunidade de conhecer a trajetória das psicólogas e do psicólogo da equipe do CAPS II, bem como de outras profissionais do Departamento de Saúde Mental da Prefeitura de Ponta Grossa,” destacou. “Além disso, os alunos conheceram a organização do serviço, como público atendido, formas de acolhimento, acompanhamento e encaminhamentos”.
Segundo a docente, a atividade também proporcionou contato direto com usuárias e usuários do serviço. “Foi uma oportunidade de reafirmar o compromisso social da profissão no dia de sua comemoração”, explicou.![]()
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Karen relatou ainda que a turma demonstrou grande interesse durante a visita. “A turma fez perguntas pertinentes em relação à atuação profissional no CAPS II e sobre as possibilidades de estágio”, disse. Para ela, a experiência foi enriquecedora e abriu caminho para futuras parcerias. “Novos convites surgiram para estreitar ainda mais docentes e discentes do curso de Psicologia com os profissionais dos serviços do Departamento de Saúde Mental da Prefeitura, como o Ambulatório de Saúde Mental, CAPS Álcool e Drogas e CAPS Infanto Juvenil.”
Para os estudantes, a atividade foi muito mais que uma visita técnica. “Indo lá e conhecendo, eu entendi e realmente compreendi que o CAPS funciona de forma totalmente empática e humana”, relatou a acadêmica do primeiro ano Bruna Nodari. A estudante destacou a relevância da vivência, logo no início da formação, que transformou sua percepção sobre o serviço. “Foi muito importante ter esse primeiro contato com os profissionais do CAPS, porque faz com que a gente olhe para a Psicologia de forma mais humana e empática”, afirmou.
Ao final da visita, o coordenador realçou o caráter formativo da experiência para a turma pioneira de Psicologia da UEPG. “Desejo que essa vivência permaneça como uma marca fundadora, que nunca percam de vista que a formação em Psicologia que estamos buscando construir é uma Psicologia voltada para o cuidado, para a justiça social e para a defesa dos direitos humanos,” conclui Skalinski.
Texto: Mariana Real | Fotos: Tierri Angeluci
