HU-UEPG reúne profissionais para discutir doação de órgãos

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Com o tema “Comunicação e entrevista familiar para facilitar a doação de órgãos e tecidos para transplantes”, os Hospitais Universitários da Universidade Estadual de Ponta Grossa (HU-UEPG) sediaram, em 24 de julho, uma capacitação destinada a diversas equipes hospitalares, principalmente as que compõem as Comissões Intra-hospitalares de Doações de Órgãos e Tecidos para Transplantes (Cihdott) dos hospitais de Ponta Grossa. A ação foi realizada pela Organização de Procura de Órgãos (OPO) de Curitiba, com apoio da Secretaria de Estado da Saúde do Paraná (Sesa-PR).

A diretora-geral dos HU-UEPG, professora Fabiana Postiglioni Mansani, participou da abertura do curso. Segundo ela, a realização desse treinamento foi de extrema importância para as equipes multiprofissionais que atuam diretamente na comunicação e na sensibilização das famílias em prol da doação de órgãos. “Nós não medimos esforços para fazer com que esse atendimento seja extremamente humanizado. Ao ser realizado aqui no HU-UEPG, o evento valoriza o nosso trabalho, os nossos profissionais e também a possibilidade de troca de experiência com equipes dos demais hospitais e outros municípios”, garante.

O curso foi ministrado pela enfermeira Luana Cristina Heberle dos Santos, que atua na Sesa e no Sistema Estadual de Transplantes. Durante o curso foram abordadas formas de possibilitar a doação de órgãos e tecidos de uma maneira mais acolhedora. “A recusa familiar hoje é o principal impedimento de não doação e isso tem aumentado em nível nacional. Então nós discutimos aqui estratégias para minimizar a recusa e para realizar as entrevistas familiares”, destaca Luana. Ela disse ainda que o curso foi muito proveitosos, com momentos teóricos relembrando todo o processo de doação, vídeos e simulações.

De acordo com a enfermeira responsável pelo Cihdott dos HU-UEPG, Bruna Lima, a adesão das equipes do hospital foi muito grande. “O evento contou com a participação de 53 funcionários da saúde, incluindo psicólogos, enfermeiros, médicos, assistentes sociais, residentes e membros das Comissões”, destaca. Segundo ela, a doação de órgãos melhora e salva vidas. “É importante falarmos sobre isso”, finaliza.

Texto: Tierri Angeluci / Fotos: Tierri Angeluci e Larissa Godoy


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