Turma de Arquitetura e Urbanismo da UEPG realiza visita ténica à centro histórico da Lapa

Compartilhe

No sábado (29), o curso de Arquitetura e Urbanismo foi até a cidade histórica da Lapa para visita técnica das disciplinas de História das Artes Visuais, Arquitetura e Urbanismo II e Fundamentos Sociais do Espaço II, com mediação das professoras Gabriela Sgarbossa, Jeanine Migliorini e Nisiane Madalozzo. A visita contou com a presença de diversos estudantes, mestrandos e professores, que visitaram o Museu Histórico da Lapa, Museu de Armas Osíris Stenghel Guimarães, Museu da Moda Ney Souza, Museu Casa Coronel Joaquim Lacerda (Casa Lacerda) e o Parque Estadual do Monge. Além disso, a turma também conheceu o Santuário de São Benedito (o maior dedicado ao santo no mundo) e a Igreja Matriz de Santo Antônio.

Para Nisiane Madalozzo, coordenadora do curso de Arquitetura e Urbanismo da UEPG, é essencial que os estudantes visitem centros históricos e conheçam a arquitetura de diversos períodos históricos. “A Lapa é entendida como uma das principais cidades históricas do Paraná. Aqui, podemos encontrar exemplares de diferentes estilos arquitetônicos e épocas”, diz. “Na visita, conseguimos reconhecer e entender os elementos desses edifícios, além de relacionar os aprendizados com diversas disciplinas do currículo”, complementa Nisiane. 

Jeanine Migliorini, professora da disciplina de História das Artes Visuais e Arquitetura e Urbanismo II, reforça a importância desse tipo de visita para os alunos. “Só a teoria em sala de aula não traz a vivência da percepção do espaço, diferente de quando você visita. A arquitetura tem quatro dimensões: altura, largura, profundidade e o tempo. O tempo de você viver a arquitetura, que só é possível quando você está nos espaços”, afirma a docente.

A arquiteta e urbanista e mestranda em Gestão de Território na UEPG, Gabriela Barreto, apoia a proposta de trazer debates sobre decoloniaidade, raça e gênero para os estudantes. “A Lapa tem uma característica muito colonial e uma perspectiva de produção clássica da arquitetura. Mas, conseguimos discutir muitos pontos de uma forma mais contemporânea e decolonial. É preciso trazer essa perspectiva mais afrocentrada para as discussões”, diz Gabriela.

 

Texto: João Pimentel com adições de Gabriel Ribeiro | Fotos: João Pimentel


Compartilhe

 

Skip to content