



O Planetário está anexo ao Museu de Ciências Naturais e é resultado de um projeto contemplado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), na chamada CNPq/MCTI/FNDCT nº 39/2022, voltada à divulgação científica e à educação museal. De acordo com o professor do Departamento de Geociências e coordenador do projeto, Marcelo Emílio, o Planetário faz parte de uma nova exposição que está sendo estruturada e dedicada a temas como astronomia, astrobiologia, astronáutica e exploração espacial.
“A obtenção desse equipamento representa um avanço significativo para a Universidade. O Planetário amplia nossa capacidade de promover a alfabetização científica e a inclusão tecnológica, aproximando a comunidade de conhecimentos que, muitas vezes, só são acessíveis em grandes centros”, destaca Emílio. Para o professor, investir na democratização do conhecimento é também investir na cidadania, pois fortalece a participação cultural e científica da população.




Os olhinhos brilhando depois da turma sair do domo não escondiam a felicidade em participar da atividade. Com a resposta na ponta da língua, Rafael diz que pretende ser aluno da UEPG. “Quero estudar Geografia, porque tem muitas áreas que eu gosto, como a paleontologia. Sei que a UEPG tem várias coisas que podem ajudar no meu futuro e aprimorar a minha inteligência, que eu posso espalhar para outras pessoas”.
Guiar os visitantes no planetário tem sido tarefa de pesquisadores bolsistas da graduação e pós-graduação da UEPG. Antes de entrar no domo, os guias conduzem uma breve explicação sobre como funciona estar dentro do domo. Em seguida, todos são levado para dentro da cúpula inflável, onde uma projeção do universo leva para uma experiência imersiva na ciência. “Tem sido muito legal receber os estudantes no Planetário. Eu trabalho com divulgação desde a graduação, então ver a reação deles quando o céu aparece sempre me lembra porque escolhi a astronomia”, conta o doutorando em Física da UEPG e guia dos visitantes ao Planetário, Matheus Leal Castanheira. “Às vezes, ficamos tanto tempo presos na frente do computador, mergulhados na pesquisa, entre leitura de artigos, análise de dados e observações, que esquecemos como o céu impressiona quem está vendo tudo pela primeira vez. Ter esse contato humano, ouvir perguntas e compartilhar experiências é muito gratificante”.
Desde que o novo domo chegou em agosto, a equipe recebe pessoas de todas as idades, com acessibilidade para pessoas com deficiência. “O Planetário tem sido uma ferramenta incrível para unir ensino, pesquisa e extensão, aproximando a Universidade da comunidade e mostrando, de forma prática, o fascínio que o céu desperta em todos”, finaliza Matheus.
Texto e fotos: Jéssica Natal
























