Cerca de 14 mil candidatos realizam o PSS 2025 da UEPG

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Dia de dar mais um passo rumo à tão sonhada vaga em um curso da Universidade Estadual de Ponta Grossa: neste domingo (30), cerca de 14 mil candidatos realizaram as provas do Processo Seletivo Seriado (PSS). Nesta modalidade de ingresso, são três provas aplicadas durante o Ensino Médio. No PSS 3, aplicado a estudantes do terceiro ano, são ofertadas 565 vagas, distribuídas entre 40 cursos da graduação.

Os gabaritos já estão disponíveis no site do PSS. O resultado final do PSS 3 está previsto para até 19 de dezembro, por meio de uma transmissão ao vivo nas redes sociais da UEPG, e o desempenho individual dos candidatos do PSS 1 e 2 será divulgado a partir de 01 de março de 2026. As provas aconteceram em 19 cidades do Paraná: Apucarana, Cascavel, Castro, Curitiba, Foz do Iguaçu, Francisco Beltrão, Guarapuava, Irati, Jacarezinho, Jaguariaíva, Londrina, Maringá, Palmeira, Ponta Grossa, Rio Negro, São Mateus do Sul, Telêmaco Borba, Umuarama e União da Vitória.

O coordenador de Processos Seletivos da UEPG, Edson Luis Marchinski, conta que a taxa de abstenção ficou em 9,4% do total de inscritos, e a aplicação ocorreu dentro da normalidade nas 19 cidades. “O ponto alto foi a pontualidade dos candidatos: não tivemos relatos de candidatos atrasados”, indica. “No Campus Uvaranas, que teve muita fila de veículos no ano passado, esse ano, antes da abertura dos portões o fluxo de veículos passando pelo portal já era pequeno”.

“Quero muito estudar na UEPG”, resumiu a candidata Bruna Barbosa, que veio de Prudentópolis para fazer a prova do PSS 1 na Central de Salas de Aula do Campus Uvaranas, em Ponta Grossa. A expectativa dela, depois dos três anos de PSS, é tentar uma vaga no curso de Odontologia. Já Isis Domingues Souza, que mora em Ventania, pretende cursar Direito. “Eu tenho alguns familiares que já se formaram aqui, já sei que a Universidade é muito boa”, conta. “Então eu tenho uma expectativa alta, de conseguir uma boa nota para conseguir entrar. Estou estudando há bastante tempo, porque é bastante conteúdo e vamos aí, ver o que Deus prepara, né?”, sorri.

Família

Para muitos dos candidatos do PSS 1, essa é a primeira prova realizada para ingresso em uma universidade. Antes e depois de fechar os portões, os espaços ao redor dos locais de prova eram cheios de pais e parentes ansiosos e repletos de orgulho.

A candidata Maria Luiza, de Curiúva, estava preocupada com o horário da prova e chegou cedo no Campus Uvaranas. A irmã, Carla Fernanda, aguardava ansiosa a saída da adolescente que fazia a prova na Central de Salas de Aula, e contou que estava torcendo para que ela fosse bem na prova. “Ela veio, entrou, nem olhou pra trás e agora tô esperando a bichinha sair”, brincou.

Claudete Paulo Kelte é de Prudentópolis e trouxe o filho Bruno – o terceiro filho que participa do processo seletivo na UEPG – para fazer o PSS. “Ele se preparou, estudou… Ele estuda numa escola estadual e as professoras também incentivaram muito ele”, conta a mãe, orgulhosa. “Estou muito confiante, esperando que ele faça uma boa prova. Com certeza, vai ajudar muito, somar muito na vida dele”.

No Campus Centro, local onde se concentraram os atendimentos especializados, o clima era de orgulho e de gratidão pelo cuidado com os alunos que precisaram de auxílios como prova ampliada, professor para ler e transcrever a prova, tempo adicional de prova, sala individualizada, dependendo de suas necessidades. O filho de Priscila Dias fez o PSS 1 com um espaço adaptado e tempo adicional de prova. “Essa experiência tem sido tratada desde o início do ano pela condição dele, ele é autista, tem ansiedade e alguns transtornos”, conta. “Desde o começo do ano estamos ensaiando, treinando e tendo algumas falas um pouco repetitivas, mas que são necessárias no caso dele. Ele ficou um pouco ansioso, mas está seguro”. Ela conta que ter acessibilidade e acolhimento para fazer a prova é essencial. “Sozinho, ele não conseguiria. Então, ter todo esse apoio é maravilhoso e é o primeiro passo para o futuro dele. E a UEPG está contribuindo muito para isso”. 

Sentada na praça Santos Andrade enquanto esperava a filha realizar a prova, Conceição Aparecida Palhano pensava em como é importante ter um espaço acessível para que ela pudesse participar do PSS. “Pra ela, tudo é diferente, tudo é mais difícil. Mas ela está confiante, estudou bastantinho”, avalia. “Esse acolhimento ali na porta é fundamental. Eu achei fantástico”.

Texto: Aline Jasper | Fotos: Aline Jasper, Fabio Ansolin e Tierri Angeluci

 


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