

De forma inédita, a Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), por meio da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (Propesp), reuniu professores, alunos e agentes universitários para debater uma política institucional de pesquisa e pós-graduação. O documento com as diretrizes teve a finalização da elaboração na última segunda-feira (24), durante Conferência Institucional, realizada no Grande Auditório do Campus Centro. Sob o tema “A UEPG que queremos para os próximos 10 anos: a ciência nos espaços local, regional, nacional e internacional”, os eixos foram debatidos ao longo do ano, em pré-conferências realizadas nos Programas de Pós-Graduação e Setores do Conhecimento.




“Pela primeira vez na sua história, a Universidade se dedicou a, coletivamente, discutir, de forma ampla, a pesquisa e a pós-graduação e construir uma política pensando nos próximos 10 anos. Foi um momento importante de diagnóstico, reflexão e planejamento que vai iluminar o caminho rumo ao futuro”, destacou o pró-reitor da Propesp, professor Renê Hellman. Para organizar as reflexões e os debates, a Conferência estruturou os tópicos em cinco eixos temáticos: eixo 1 – pesquisa científica; eixo 2 – inserção social; eixo 3 – internacionalização; eixo 4 – acesso permanência de pesquisadores; eixo 5 – ensino, pesquisa e extensão. Os eixos contaram com um Documento de Referência específico, que servia de guia para estabelecer um diagnóstico das principais fragilidades e potencialidades. Com base nos debates, os Programas e Setores de conhecimento propuseram diretrizes, objetivos e estratégias, no seu âmbito de atuação, para a próxima década. A partir desses debates, foi estabelecido o documento final.
A diretora de pós-graduação da Propesp, professora Simone Flach, destaca que a Conferência se caracterizou com uma proposta democrática voltada à construção de uma política institucional de pesquisa e pós-graduação na UEPG. “Ao concluir esse percurso, é possível afirmar que o compromisso coletivo com o desenvolvimento científico está claramente expresso no documento final aprovado. Trata-se de uma construção democrática que evidencia a força e o engajamento de profissionais e estudantes da UEPG”. A professora complementa que o processo envolveu diferentes fases, que contaram com a participação ativa dos Departamentos, Programas de Pós-Graduação e Setores de Conhecimento.
“A maturidade em certas questões se constrói com muita conversa”, salienta a diretora de pesquisa da Propesp, professora Bárbara Fiorin. “Como temos PPGs e setores em diferentes áreas do conhecimento, tivemos a oportunidade de reconhecer tanto as semelhanças quanto as especificidades de cada área. Esse diálogo é fundamental quando pensamos em uma política consistente para a pesquisa nos próximos anos”, finaliza.
Texto e Fotos: Jéssica Natal




























